quarta-feira, 23 de março de 2011

O Sexo Nosso de Cada Dia

        Parece que nunca na história da humanidade houve tanta atenção voltada para o assunto. Ele está em todos os lugares, é discutido abertamente nos programas de TV,  nas escolas, nos bares, revistas, cinema.
Nas melhores famílias. Estamos falando de sexo, como ( quase ) todo mundo. E (quase ) todo mundo gosta.
Mas apesar de tanta informação e tanta liberdade pra se falar sobre isso, avanços da ciência e medicamentos milagrosos, ainda há muita insatisfação sob os lençóis...
       Freud gastou boa parte do seu tempo e do seu fosfato na teoria do desenvolvimento humano na sexualidade. Afirmou que a nossa energia sexual é que nos impulsiona e nos dá disposição para as coisas  prosaicas do nosso dia-a-dia. Afinal, esse tal de sexo é assim tão...digamos...essencial?
      Segundo a psicanalista Regina Navarro Lins, (  http://camanarede.terra.com.br/  )que escreveu o livro A Cama na Varanda, há 50 anos  esses assuntos ( como sexo oral, anal, fetiches ,masturbação,orgasmos) não eram mencionados em lugar algum. Havia muita repressão e a mulher era bastante submetida aos desejos do macho. A busca pelo próprio prazer veio com a pílula, libertando-a do medo da gravidez indesejada ( ainda bem, né !!!! ).




     Essa libertação sexual nos trouxe o caminho para nos expressarmos e nos informarmos melhor. As pessoas não se sentem sozinhas com suas dúvidas, medos, desejos e vergonhas. Começaram a soltar mais a franga... o problema, como nada é perfeito, é que toda essa informação pode trazer referências de comportamento que confundem as pessoas. A antropóloga Miriam Goldenberg, grande pesquisadora da sexualidade do brasileiro há 20 anos, observa que a mídia e os formadores de opinião falam muita bobagem sobre como agir e se comportar, levando algumas pessoas a tomar atitudes que não tem nada a ver com sua personalidade. Há que se aprender que a sexualidade é uma marca individual, e cada um de nós deve se sentir bem com a sua. Como? Olhe um pouco pra dentro de si, caramba. Perceba o que você gosta, o que não gosta, o que o excita e o que inibe.



     Sabem qual é nosso maior órgão sexual ? Não, garotão, nada disso que você está pensando. É o nosso cérebro . Porque muito da nossa vontade de fazer sexo vem das questões emocionais, da cabeça de cima, digamos assim .A falta do desejo, ou libido, que é nossa energia vital, indica que algo não vai lá muito bem... e nem sempre os remedinhos milagrosos para o desempenho sexual masculino ou hormônios para a disposição de homens e mulheres podem dar jeito no problema. Segundo a terapeuta  Glene Rodrigues, de São Paulo, existem orientações de técnicas para despertar a tão sonhada libido:

  .  Durante o sexo, concentre-se só nele ! Nada de pensar nos filhos, na roupa suja, na conta do açougue ou na morte da bezerra .

  . Investigue seu próprio corpo, apalpe-se, se auto -conheça! Toque-se para conhecer seus melhores pontos de prazer. Ninguém tá vendo.

  .Experimente várias posições sexuais e descubra aquelas que vão te fazer pirar...ver balões coloridos...

  .Respeite as diferenças entre você e o seu parceiro ( ou parceira ).Há diferenças de  tempo de excitação, principalmente entre casais héteros.

  .Mantenha a tranquilidade durante uma crise, ela pode passar !( qual relacionamento não tem uma crise, não é mesmo? )


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  ( fonte : revista Vida Simples, edição 90, reportagem de Márcia Bindo )

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