MITOLOGIA GREGA
No início era o
Caos. A terra não existia, mas já havia a matéria, desordenada e sombria. Daí foram criadas as divindades, que começaram a colocar ordem no Caos, como Gaia( Terra) e Urano( Céu), que tiveram muitos filhos, todos monstrengos. Depois vieram os
deuses, que foram residir na sua maioria no
Monte Olimpo, o mais alto da Grécia, perdido entre nuvens. Os deuses gregos não tinham nada de
santos, eram vingativos, coléricos, invejosos e, por muitas vezes,
sexualmente insaciáveis . Administravam os assuntos dos humanos e intervinham na vida deles. Hoje resolvi por na roda as estripulias sexuais de algumas dessas figuras..
SATURNO( ou Cronos): filho do Céu e da Terra,
castrou o próprio pai( ui !), destronando-o, e obteve do seu irmão primogênito a graça de reinar em seu lugar. Mas o irmão impôs a condição de que toda a
prole masculina de Saturno deveria ser morta ao nascer. Saturno casou-se com
Reia, com quem teve muitos filhos, os quais ele
devorou avidamente. Mas Reia conseguiu salvar
Júpiter. Teve também muitos outros filhos com várias mulheres por aí afora.
JÚPITER( Zeus): esse era da
pá virada. O maior
pegador do Olimpo. Não podia ver um
rabo-de-saia que corria atrás, passava o rodo mesmo. Destronou seu pai e se transformou no
rei dos deuses e dos homens. Foi casado sete vezes, e caiu de amores por um grande número de simples mortais. Sua última esposa foi sua
irmã Juno( incesto!), que protagonizou muitas cenas de raiva e ciúme devido ás escapadas do marido. Teve muitos filhos, e todos aqueles gerados fora do casamento foram perseguidos por Juno. Astucioso, gostava de se
metamorfosear para que suas eleitas não o reconhecessem. Foi assim com Dânae( forma de chuva de ouro), Alcmena( se disfarçou do próprio marido dela ), Leda( como cisne), Europa(como touro). Também se apaixonou pelo jovem
mancebo Ganimedes, belo príncipe troiano, e transformado em águia, levou-o para o Olimpo, onde o menino lhe servia vinho e prestava-lhe
outros favores. Esse era
o cara!!!
Zeus, o pegador
NETUNO( Poseidon): deus dos Mares, criador de tsunamis e dos tremores de terra, morava no fundo das águas e saia de seu palácio num carro puxado por estranhas criaturas. Dirigia o movimento das marés. Era casado com
Anfitrite, mas também dava suas
puladinhas de cerca. Apaixonou-se perdidamente por
Medusa, bela jovem que era uma serva da deusa Atena. Um dia, quando Medusa estava sozinha no templo da deusa, Poseidon invadiu o local e tomou a jovem em seus braços, á força. Atena, que era uma deusa virgem e invejava a beleza de Medusa, ficou
P da vida com o episódio, e se vingou, transformando a garota numa terrível
górgona, monstro mais feio que a fome com serpentes no lugar dos cabelos. O fim da moça foi trágico, foi perseguida e teve sua cabeça cortada por Perseu.
Poseidon, o deus dos mares
VÊNUS( Afrodite): bela e sensual, deusa do
Amor erótico sob todas as formas e também da fecundidade. Emergiu do mar no local onde o
órgão genital de Urano caiu depois que foi castrado por Cronos. Mãe de
Eros( Cupido), que era ao mesmo tempo amável e cruel, como ela. Foi obrigada a se casar com
Vulcano,
deus do Fogo, sujeito aleijado, feio e disforme. Mas gente boa. É a deusa mais
infiel da mitologia, teve vários amantes. Com
Ares, deus da Guerra, teve um longo romance escandaloso. Depois se apaixonou por
Adônis, simples mortal, desde seu nascimento e também teve um caso com ele. Ares se enfureceu, transformou-se num feroz javali e matou o pobre rapaz. Era também vingativa e impiedosa. Puniu Febo( deus Sol) por ter contado ao maridão Vulcano sobre seu caso com Ares, tornando-o infeliz em todos os seus amores.
Afrodite, deusa da beleza e do amor
APOLO( Febo): filho de Zeus e Leto, irmão gêmeo de Diana -a caçadora, era
magnificamente belo. Deus da luz e da cura, era músico e atleta. Teve um filho com a bela Corônis( Asclépio, deus da medicina), apaixonou-se por Clítia, Clímene e também por um
rapaz, Jacinto. Foi
expulso do Olimpo por um longo tempo e ficou exilado na terra, onde fez a festa e
pegou muita gente. Perseguiu
Dafne, filha de um deus de um rio; ela não quis
ceder ás suas investidas e fugiu. Quando Apolo já a estava quase alcançando, ela suplicou ao pai que a ajudasse, e este a transformou num loureiro. Esta se tornou a árvore preferida do deus, que infelizmente não conseguiu
possuir a bonitona ( acho que ela perdeu...).
PÃ: o
terror da Arcádia, região montanhosa coberta por árvores, onde ela passava a maior parte do tempo.
É um deus secundário, porém
importante, filho de Hermes, possuia chifres e pés de cabra. Herdou do pai o apreço pelo jogo e por brincadeiras de mau gosto. O torso e o rosto são de um
homem, mas os membros inferiores são de um
bode. Tinha um apetite sexual arretado e procurava satisfazê-lo com lindas ninfas ou belos jovens, os efebos. Escondia-se na sombra dos bosques e
saltava sobre sua presa furiosamente, daí veio a origem do termo "pânico", o medo descontrolado.
Pã, o terror
DIONISO( ou Baco): deus do vinho, da embriaguez e da vegetação, nasceu da coxa de Zeus, mas foi criado pelas ninfas. Ensinava os homens a cultivar as videiras e produzir o vinho. Era acompanhado de um cortejo estranhíssimo, como as bacantes, que eram loucas furiosas, enchiam a cara e saíam por aí despedaçando bichos e pessoas com os dentes. Havia também os sátiros, que tinham corpo de bode da cintura pra baixo, bebiam e transavam selvagemente entre si ou com as ninfas. E também os silenos, cujo corpo era de um cavalo. A esse deus são atribuídas as famosas orgias, ou bacanais, no início celebradas por mulheres, mas posteriormente começaram a admitir pessoas dos dois sexos. Vamos combinar: deviam ser uma looooooucuuuura essas tais festinhas! Regadas a muito vinho, e ninguém era de ninguém...
Curiosamente não há muito o que dizer da vida sexual das deusas, com exceção de Afrodite. Algumas permaneceram virgens, apesar de sedutoras, e talvez fosse melhor assim porque elas causavam grandes problemas áqueles que por elas se apaixonavam. Desde aquela época mulher já dava um puta trabalho...
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fontes: Wikipédia
Revista História viva- 30
Nova Mitologia Grega e Romana- P. Commelin
