Vamos falar um pouquinho sobre uma mulher especial, a melhor poetisa que Portugal já nos apresentou :
Florbela Espanca .
Florbela nasceu no Alentejo em 1894, e morreu em Matosinhos, em 1930, aos trinta e seis anos de idade, jovem e bonita.
Era uma sonetista parnasiana, com grande apelo sensual, intensa, apaixonada, ás vezes insaciável ,e ás vezes melancólica, frágil. Teve uma vida tumultuada, casou-se, divorciou-se, casou-se com um amante, divorciou-se novamente, sofreu abortos, perdeu o querido irmão em um acidente trágico de avião... ufa ! E outras coisas mais...a vida não foi fácil para ela, tentou suicídio por duas vezes, e tudo era transformado em poesia.
Se quiserem saber mais sobre ela, confiram no link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Florbela_Espanca
Essa mulher de grande sensibilidade nos deixou belas palavras como essas :
" A noite em sombra e fumo se desfaz...
Perfume de baunilha e de lilás,
a noite põe-me embriagada, louca !
E a noite vai descendo, muda e calma...
Meu doce amor, tu beijas a minh'alma
Beijando nesta hora a minha boca "
E ainda :
" Para que corpos vis te não desejem,
hei-de dar-te o meu corpo, e a boca minha
pra que bocas impuras te não beijem! "
Diante de tamanha sensualidade e beleza, calo-me.
Inté.
Fontes : palestra do Sr. Ricardo Malheiros Fiúza( Academia Dorense de Letras ),2008
wikipédia
SE QUISER COMENTAR ESTE POST, CLIQUE NO TÍTULO
Nenhum comentário:
Postar um comentário