quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Bela Flor, Florbela ...

Vamos falar um pouquinho sobre uma mulher especial, a melhor poetisa que Portugal já nos apresentou :
Florbela Espanca .

Florbela nasceu no Alentejo em 1894, e morreu em Matosinhos, em 1930, aos trinta e seis anos de idade, jovem e bonita.
Era uma sonetista parnasiana, com grande apelo sensual, intensa, apaixonada, ás vezes insaciável ,e ás vezes melancólica, frágil. Teve uma vida tumultuada, casou-se, divorciou-se, casou-se com um amante, divorciou-se novamente, sofreu abortos, perdeu o querido irmão em um acidente trágico de avião... ufa ! E outras coisas mais...a vida não foi fácil para ela, tentou suicídio por duas vezes, e tudo era transformado em poesia.
Se quiserem saber mais sobre ela, confiram no link: 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Florbela_Espanca

Essa mulher de grande sensibilidade nos deixou belas palavras como essas :

" A noite em sombra e fumo se desfaz...
 Perfume de baunilha e de lilás,
 a noite põe-me embriagada, louca !

 E a noite vai descendo, muda e calma...
 Meu doce amor, tu beijas a minh'alma
 Beijando nesta hora a minha boca "

E ainda :

" Para que corpos vis te não desejem,
 hei-de dar-te o meu corpo, e a boca minha
 pra que bocas impuras te não beijem! "


Diante de tamanha sensualidade e beleza, calo-me.
Inté.


Fontes : palestra do Sr. Ricardo Malheiros Fiúza( Academia Dorense de Letras ),2008
             wikipédia

            SE QUISER COMENTAR ESTE POST, CLIQUE NO TÍTULO

Nenhum comentário:

Postar um comentário